sábado, 19 de janeiro de 2013

Caminhar...Caminhar...Caminhar...Correr





                      Caminhar sem destino, sem rumo, deixar-se levar ao sabor dos ventos que vão e que vêm, que trazem e que levam, sonhos e desejos, angústias e anseios.
                      Caminhar sem parar até o infinito dos pensamentos, até o limite dos sentimentos, sentindo o gosto da liberdade. Que gosto tem a liberdade? Tem gosto de menta perfumada, invadindo a alma, fazendo levitar.
                       Caminhar lentamente, sentindo a pele arrepiar com o sopro da brisa, o corpo estremecer com a rajada mais forte.
                       Caminhar acelerando o passo, com pressa de chegar. Chegar onde? No âmago do ser, completa, íntegra, inteira.
                      Caminhar...Correr loucamente, desesperadamente, alucinadamente, como se os pés tivessem asas e fossem levantar vôo de uma hora pra outra, sentir a sensação de estar prestes a voar, quase voando.
                       Correr...Correr como se fugisse. De quem? De si mesma, dos medos, das incertezas, dos problemas. Esquecer tudo, não pensar em nada. Apenas correr.
                      Correr...Correr como se fosse ao encontro do sonho mais querido, há tanto tempo perseguido. Sentir a lágrima, sentir o riso se debulhando e se espalhando pelo rosto. Correr. Apenas correr. Esquecer a Razão, viver a Emoção. Ser apenas um pedaço de emoção a correr. Correr. Apenas correr.

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