O mundo pesa em meus ombros, o cansaço toma conta de mim, vontade de largar tudo, abandonar tudo, desistir de tudo, tantos pequenos(ou nem tão pequenos assim)obstáculos formando um todo gigantesco para alguém tão pequeno, problemas domésticos para resolver, sentimentos feridos, coração magoado, alma dilacerada.
Mas que fazer? Sou suporte pra tanta gente que está dependente, agarrada e não posso cair. Escuto uma, oriento outra, agito, chamo à razão, entrego meu ombro amigo...mas quem me escuta? Quem me abraça? Quem me dá colo? Quem me ouve? Sou autosuficiente? Será? Ninguém é.
Então, por alguns minutos desmorono, me desmancho, me permito ruir(tenho escolha?), ser caquinhos espalhados pelo chão, virar nada, sumir, desaparecer...para ressurgir mais forte do que nunca e continuar sendo o que sou. EU.
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